Imagem: Claude Monet, "Bain à la Grenouillère", 1869
Deixa-me verdejar o êxtase,
Tornar o oceano calmo de azul celeste
Em verde inconteste e inconstante.
Distorcendo a monocromia dinâmica
De terra e céus.
Que a nós seja permitido transpirar o ânimo
De poder vislumbrar
Cada inspiração vir alegremente alada
A rodear-nos.
Atingir o cume dos sentidos;
Amplitude de entrega;
Ápice de auto-reconhecimento,
Que espelho nenhum traduz ou concebe.
Desistência da busca insaciável por uma rota.
Inelutáveis mania e ensejo
De querer ser mais transcendência,
Aplacando o solo, obstinadamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário