quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Decidir

Pensar e saber que é preciso decidir uma profissão para seguir pelo resto da vida não é uma tarefa fácil. Se ainda não fomos, seremos obrigados a tomar uma decisão importante e que vai influenciar muito nosso modo de vida desde muito cedo, quando, sinceramente, não sabemos se vamos chegar nem perto de acertar. É inegável que entrar numa faculdade e ter um emprego é indispensável para a vida e independência de qualquer pessoa, entretanto, sinto que a sociedade quer nos transformar em lucro o mais rápido possível. Transformar em lucro? Sim, precisamos trabalhar para nos tornar úteis, para manter as coisas funcionando, seja qual for o cargo que ocupamos, caso contrário, não teremos como nos sustentar. Essa população economicamente ativa, como costumam chamar, é a que funciona e a que importa para os outros. Será que é por isso que muitos não dão importância aos de idade avançada? Não trabalham mais, como contribuem, então, para o avanço e a constante evolução (desconfio dessa chamada evolução) da sociedade? Em outras palavras, o que quero dizer é que o valor que um ser humano tem como pessoa e como alguém composto de sentimentos e emoções não pode ser medido pelo cargo que exerce ou pelo salário que ganha. Essa pressão que é feita sobre os jovens em relação ao vestubular (faculdade, emprego) é absurda e não é saudável. É preciso preocupar-se sim em obter o sustento, mas é preciso dar primazia ao crescimento como ser humano.

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