quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sujeitos Equacionados
Variando entre os núcleos
Dos sujeitos e predicados
Aos das células
Que controlam metabolismos
(Metabolismo? Posso ter um?)
Por entre escolas literárias
Trovadores, modernistas, classicistas
Poemas de amor, amigo...
Contestações e protestos
Ecoam pelas ruas
"Abaixo a Ditadura!"
Indivíduos ora pragmáticos
Ora sonhadores
Eram parte das narrativas
Livros que não possuíam o "imã" de atração
Entrando e se fixando por osmose
(Ficamos sem ação)
Informações genéticas
Milhões de trocas de calor
Cuidado com a pontuação...
...Ou alterará o sentido da frase
Repasse, repita, rememorize!
Envolvidos em ciclos viciosos
Cadeias carbônicas
Pontes e ligações sem fim
Choques elétricos para nos reanimar
Gerando, neste caso, um campo divergente
Quais foram as intenções do autor?
Analise. Busque. Descubra.
Sejam notáveis como os produtos...
Talvez o inverso das matrizes
Seja, de fato, o lado correto
Quem pode afirmar com convicção, afinal?
Não deveria ser exata essa resposta?
Será composto o meu sujeito?
Melhor seria uma boa dose de simplicidade!
Número anula número
Até o fim da equação
Onde ambos os lados estarão iguais
E poderão, enfim, ser aceitos pelo sistema
Atenção! Ou será anulado.
Esteja certo:
O prejuízo virá se o resultado não agradar!
Segundos depois, ouviu-se uma voz,
Um sussurro:
- Aguarde, por favor.
Até que os comandos sejam obedecidos...
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Em Códigos
Mergulhei em palavras, com palavras
Caminhei com poemas
Descobri poesias
Perdi-me diversas vezes em tal universo e,
Sempre que me encontrava,
Assimilava-me melhor
Apaixonei-me por letras
E segui em novos espaços
Novas cores, novos tons
Construí novas imagens
Transformei o que havia em mim em códigos
Reformulei, reinventei, reintegrei
Não era simples
Nem complexo demais
Era apenas o que fluía
O que vinha de mim
E me chamava a atenção...
Então, juntei-me à caneta
E aos papéis
Caminhei com poemas
Descobri poesias
Perdi-me diversas vezes em tal universo e,
Sempre que me encontrava,
Assimilava-me melhor
Apaixonei-me por letras
E segui em novos espaços
Novas cores, novos tons
Construí novas imagens
Transformei o que havia em mim em códigos
Reformulei, reinventei, reintegrei
Não era simples
Nem complexo demais
Era apenas o que fluía
O que vinha de mim
E me chamava a atenção...
Então, juntei-me à caneta
E aos papéis
Declamei versos
Saí por ruas escrevendo em mim
O que estava escrito no mundo
Eram letras de músicas
Declarações de amor
Interjeições e debates
Eram placas indicando os caminhos
Informações esparramadas por todos os lados
Meu novo - ou velho - ofício era parte essencial
De um mundo em constante movimento
Representava ligações
Interrupções, sons
Enquanto eu absorvia
Os códigos transformavam-se
Saí por ruas escrevendo em mim
O que estava escrito no mundo
Eram letras de músicas
Declarações de amor
Interjeições e debates
Eram placas indicando os caminhos
Informações esparramadas por todos os lados
Meu novo - ou velho - ofício era parte essencial
De um mundo em constante movimento
Representava ligações
Interrupções, sons
Enquanto eu absorvia
Os códigos transformavam-se
(Metamorfoses contínuas)
Adequavam-se a quem os estava absorvendo
E saíam novos, mudados
Completamente diferenciados
Uniam-se a memórias
Experiências, opiniões
Saíam representando UM MUNDO
Menor a olhos nus
E maior para os olhos da alma
O MEU.
Adequavam-se a quem os estava absorvendo
E saíam novos, mudados
Completamente diferenciados
Uniam-se a memórias
Experiências, opiniões
Saíam representando UM MUNDO
Menor a olhos nus
E maior para os olhos da alma
O MEU.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Dentro de Mim
E vejo que corre em mim
Um rio perene de lembranças
Desejos e sentimentos
Um misto de encantamento
Com entusiasmo
Diante de tudo que me é apresentado
Paixão em seus muitos sentidos
Interpretações, sensações, corações...
Paixões por pessoas, planos
Cantos, dizeres tantos
Pelo vislumbre do que posso alcançar
Pelo futuro deveras certo
De paz abundante, transbordante
De paz abundante, transbordante
Sim, eu quero
Tú, ele, nós, vós...
Eles não fogem à regra
Conjugo sem limites
Sem barreiras
A enormidade de nosso desejo
Desejo de abrigar no íntimo tudo isso
Um querer infindo, incalculável
Uma vontade inquieta de seguir o curso
Desse rio que desemboca em vida
domingo, 16 de maio de 2010
Ajuste-se ao Som
Em cada instante
Num olhar ou toque
Numa dança
Na expressão de quem compreende
Porque ama, ou ama
Porque compreende
Ajuste-se ao som que nos envolve
Que embala a vida
Desde a mais tenra idade
Nas melodias que ouvíamos
Quando já era hora de deitar-se, fechar os olhos
E renovar-se por completo
Ajuste-se ao som
Seja de um piano, de um amor
Da palavra que corta o silêncio
E faz bem
E traz o bem
Ajuste-se ao som
Para acompanhar os momentos
De forma incessante
O ritmo que não tem fim
Acompanhe-o e entregue-se
O que nos pode acontecer?
Em meio a melodia, de fato, vibrante
De nossas vidas, de nossos amores
De nossos segredos, sabores e dissabores
Diga-me, então
Quem arrepende-se ao final de uma orquestra?
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